terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O DESABAFO DE UM JORNALISTA

No Brasil, por exemplo, o crime de corrupção devasta os cofres públicos e cabe aos meios de comunicação torná-lo público. É missão do jornalista ficar de olho nos ocupantes de cargos públicos – prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores e presidente da República. O repórter tem a obrigação de acompanhar os trabalhos legislativos e os atos do executivo, para melhor informar o público sobre os acontecimentos. O jornalista somente é desobrigado a fazer isso quando está revestido da condição de assessor de imprensa. O profissional dessa área presta serviços à pessoa física, governo ou empresa, sem qualquer compromisso com o interesse público. Neste caso, vale o produto que ele defende. Já o que reconstitui fatos aleatórios serve ao interesse público e deve agir com equidade e isenção para não enganar a opinião pública. Se o que escreve é impublicável para o dono do veículo, por razões comerciais ou conflito de pensamento, cabe ao patrão jogar tudo no lixo. Afinal, a empresa é dele. O repórter segue a sua vida cumprindo o seu dever, sem que alguém possa impedi-lo de obter informações e de procurar espaços para publicá-las. Essa é a nossa missão. Marcelo Harteman https://www.facebook.com/photo.php?fbid=469726349748317&set=a.148677998519822.43042.100001328678380&type=1&theater

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