A pressão exercida hoje (2) na Câmara por um grupo de servidores municipais de Santa Bárbara d’Oeste deu resultado e os vereadores adiaram a votação da proposta de emenda à Lei Orgânica, que extingue o triênio da categoria. Embora com a implantação da reforma administrativa o triênio tenha sido substituído por avaliação periódica, a lei precisa ser readequada. O triênio garante aos servidores reajuste de 3% no salário a cada três anos, enquanto na nova lei o funcionário será avaliado por uma comissão a cada dois anos e poderá ter reajuste de 5%, caso seja aprovado e a prefeitura disponha de recursos.
A assistente social Cleide Palodeto, que esteve na CM, pede a revisão do plano de cargos e carreiras antes da votação da proposta. Segundo ela, existem pontos injustos no plano. Citou como exemplo o grupo H, onde servidores com nível superior, técnico ou ensino médio recebem o mesmo salário, além de carga horária diferenciada. Frisou que na progressão horizontal até 20% de cada grupo poderá ser promovido anualmente, o que pode demorar a completar o ciclo. Reconheceu que a categoria pleiteava um plano de carreira, mas da forma como foi feito trouxe insatisfação e frustração. Deixou claro que a iniciativa do grupo, formado por servidores da promoção social, saúde e esporte, é própria, apesar do sindicato e uma comissão de servidores estarem discutindo o assunto com a prefeitura. Na semana passada, durante a inauguração do Creas, o prefeito Mário Heins (PDT) comentou a insatisfação das assistentes sociais com a reforma e acabou ouvindo a insatisfação de quatro delas, que usaram a palavra.
O presidente do sindicato Walmir da Silva esteve na CM e confirmou que o grupo age por conta própria. Disse que a prefeitura pediu prazo de 15 dias para enviar um novo projeto de lei promovendo acertos em diversas categorias. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que todos os casos ainda estão sendo analisados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário