quinta-feira, 21 de junho de 2012

Alesp aprova projeto de Mentor contra a obesidade

O projeto de lei de autoria do deputado estadual Antonio Mentor, que define padrões de qualidade nutricional para os alimentos servidos nas cantinas das escolas, foi aprovado nesta terça-feira (19.06), na Assembleia Legislativa de São Paulo. A proposta depende agora da sanção do governador do Estado para entrar em vigor. A proposta foi apresentada por Mentor em 2005 e desde o ano seguinte está pronta para ser votada no plenário, pelos deputados. “Finalmente, após tantos anos, conseguimos a aprovação desse projeto, que é de extrema importância para a saúde das nossas crianças e dos nossos jovens”, afirmou o deputado. O projeto determina que as lanchonetes instaladas nas escolas tenham qualidade, higiene e equilíbrio nutricional dos produtos comercializados. A proposta também proíbe a venda de alimentos e bebidas de alto teor de gorduras e açúcares ou que contenham substâncias químicas prejudiciais à saúde. “A má alimentação tem relação direta com a ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade. E a escola é ambiente adequado para a aplicação de medidas que visem consolidar atitudes favoráveis à preservação da saúde”, disse Mentor. Para o deputado, a promoção da alimentação saudável na escola inclui o papel educativo de se contrapor às informações que bombardeiam as crianças pelos meios de comunicação. “É importante que o responsável pela cantina esteja engajado nesse movimento de mudança de hábitos. Ele deve ser capacitado para compreender o alcance das modificações propostas e para enfrentar o novo desafio que é vender novos produtos. Deverá saber prepará-los e saber vendê-los utilizando-se de bons argumentos para o convencimento de sua clientela”, declarou. Outro projeto do deputado Antonio Mentor, que propõe instituir na rede escolar do Estado a disciplina “Educação para o Consumo”, encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa. A proposta já passou pelas comissões de Constituição e Justiça e Educação da Assembleia e é analisada agora pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento. “Nossa propositura não é a de proibir a comercialização de qualquer que seja o produto ou serviço presente no mercado nacional ou internacional, mas sim nos ocorre que é de direito dessas crianças, jovens e adolescentes conhecimentos básicos necessários a elas para que compreendam o poder do direito de escolha e a influência desse poder no desenrolar da própria vida”, afirma o deputado.

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