quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O caso do aluno Juan Martins

Recentemente foi noticiado na mídia o “calvário” vivido pelo aluno Juan Martins, que possui dificuldades de locomoção e que foi colocado em uma sala cujo acesso se dá unicamente por escadaria. A Secretaria Municipal de Educação, contrariando as políticas de inclusão, quer remover o aluno de sua escola municipal, transferindo-o para uma unidade estadual. O aluno, por seu problema físico, será privado da convivência com amigos e professores. O caso vem sendo conduzido por uma comissionada que parece não ficar sensibilizada com o problema do jovem Juan, buscando a solução que seja mais cômoda para a Secretaria de Educação, é claro! Tal fato torna-se revoltante, ainda mais quando vemos o prefeito Diego De Nadai destinar quase 50 milhões de reais para as novas secretarias, criadas unicamente para garantir o aumento de sua base na Câmara Municipal. Os apoios políticos tornaram-se mais importantes do que o bem estar de um jovem deficiente, cujos impostos dos pais também é usado no custeio da máquina pública. Com o devido respeito, o nobre secretário Luciano Corrêa, tão bem conceituado entre os evangélicos, tem deixado um pouco de lado os preceitos cristãos, em especial a súmula máxima que prega o amor irrestrito ao próximo, principalmente aos mais necessitados. Será que os burocratas da Educação agiriam da mesma maneira se o problema atingisse um de seus filhos? Torcemos do fundo da alma e pedimos, encarecidamente, que o Secretário de Educação, Luciano Corrêa e o Prefeito Diego De Nadai tenham consciência de seus atos e não insistam em remover o aluno da unidade escolar. Esperamos, ainda, que busquem uma solução para implantação de mecanismos de acessibilidade na referida escola. Por fim, cabe dizer que o aluno será levado no colo pelos professores, caso seja necessário! Wellington Carlos Zigarti Advogado, Professor, Especialista em Gestão Educacional

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