terça-feira, 30 de agosto de 2011

Movimento pela Transparência realiza ato públicono Convívio e consegue novas adesões

* Do Jornal O Liberal

Durante toda a manhã de sábado (27.08) um grupo de voluntários do "Movimento pela Transparência" recolheu assinaturas para a reedição da Lei Mentor, que determina a divulgação dos valores pagos pelo prefeito com os anúncios publicitários da administração veiculados na mídia.

Até o dia 4 de outubro, os organizadores do movimento pretendem recolher 8,5 mil assinaturas, forçando a Câmara de Vereadores a reeditar a lei que foi revogada pelo atual prefeito Diego de Nadai (PSDB) no mês de julho.

A bancada de oposição poderia, por conta própria, reapresentar o projeto. No entanto, os vereadores decidiram criar o movimento visando uma maior participação popular, que segundo eles, começou de maneira positiva.

"Muita gente passou aqui para assinar e elogiou a iniciativa. É uma prova de que a população está atenta ao que vem acontecendo na cidade e se posicionando contra a falta de transparência da prefeitura", destaca um dos líderes do movimento.

O ponto negativo da ação foi que o abaixo assinado exigia dos participantes, além da assinatura, o número do título de eleitor, um documento que a maioria não carrega consigo no dia a dia. "Muitos vieram aqui e pediram para levar a folha de assinaturas, avisando que além de assinar vão recolher adesões junto aos vizinhos e colegas de trabalho. Isso é muito bom porque a própria população será nosso multiplicador de assinaturas", comenta outro membro ligado ao movimento.

A LOM (Lei Orgânica do Município) prevê que, para um projeto dessa natureza, devem ser coletadas as assinaturas de pelo menos 5% do eleitorado, o que equivaleria a um número entre 8 mil e 10 mil pessoas.

A lei revogada até o momento é conhecida como Lei Mentor em função do autor da matéria, o deputado estadual Antonio Mentor (PT), que a apresentou em 1992, quando era vereador em Americana. "Optamos por fazer esse movimento para dar um caráter mais democrático, legítimo e participativo ao processo", explicou o líder da oposição, Celso Zoppi (PT).


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