segunda-feira, 22 de março de 2010

Morre, aos 61, o jornalista Flávio Barbosa Cristiani Azanha - Região


Flávio Barbosa em foto de 2001: torcedor fanático da Lusa
O jornalista Flávio Benedito Barbosa morreu ontem, aos 61 anos, no Hospital Santa Casa de Limeira, em decorrência de complicações de um câncer no aparelho digestivo. Ele estava em tratamento desde fevereiro de 2009, mas a doença se agravou nos últimos meses. Flávio Barbosa, como era conhecido, foi velado no Cemitério da Saudade, em Limeira, e o sepultamento ocorreu no final de tarde de ontem, no Cemitério de Iracemápolis.

A polêmica sempre fez parte da rotina de trabalho de Barbosa.

O jornalista era classificado como crítico. Em sua trajetória, ele foi diretor de jornalismo da TV Americana (hoje TV TodoDia), apresentador do programa policial 190 Urgente, na CNT de Americana - o mesmo programa trouxe repercussão nacional ao apresentador Ratinho, na mesma emissora, em Curitiba (PR).

Assim como Ratinho, ele fazia brincadeiras com um cassetete e sempre olhava para o centro das câmeras.

Apesar de o jornalista ter trabalhado em TV, quem era próximo sabia que sua paixão sempre foi o rádio. Ele atuou na direção das americanenses Azul Celeste, Notícia, além das barbarenses Brasil e Luzes da Ribalta. Em Campinas trabalhou na rádio Educadora, atual Bandeirantes, e em Limeira, na Mix Regional.

“Com a morte de Flávio Barbosa, sepulta-se o jornalismo polêmico”, comentou o repórter esportivo do TodoDia Luiz Peninha. “Ele fez história no jornalismo americanense nos anos 80 e 90. O marco dele foi sempre montar sua equipe de trabalho. Ao longo dos anos criou amigos e adversários, ao estilo ame ou odeie”, afirmou.

O diretor de jornalismo da Rádio Azul Celeste, Valdir Moreira, disse que Flávio Barbosa ensinou muitos jornalistas que trabalham atualmente em Americana e Região. “Trabalhar com Flávio Barbosa foi uma escola de vida. Há 20 ou 30 anos, ele descobriu maneiras de trabalho no rádio que são usadas até hoje”, relatou.

Quem trabalhou com Barbosa sabe que, apesar do jeito durão, ele não admitia injustiças entre integrantes de sua equipe. Se fosse necessário defendia seus profissionais diante do microfone e em programas diários.

“Ele sempre valorizava os furos no jornalismo. Com ele não tinha horário de saída e entrada de trabalho. Barbosa começou os plantões de notícias nos finais de semana, que na época não existiam”, recordou Pen

Um comentário:

Blog do Piaia disse...

Que saudade desse amigo...