quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Grito dos Excluídos pede por transparência em Americana

Jornal O Liberal

A 17ª edição do Grito dos Excluídos, movimento popular liderado pela Igreja Católica, contou este ano com uma bandeira a mais em Americana. A caminhada, realizada na região do Parque Gramado, neste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, foi unida ao Movimento pela Transparência, que acontece desde o mês passado na cidade com a exigência da divulgação dos gastos públicos com publicidade.

Integrantes do movimento, da Pastoral da Juventude e demais movimentos sociais percorreram as ruas do bairro para divulgar as principais bandeiras da sociedade. O lema do Grito dos Excluídos deste ano foi "Pela vida grita a terra. Por direitos, todos nós!".

A concentração dos participantes foi em frente à Escola Estadual Niomar Apparecida Mattos Gobbo Amaral Gurgel. No local, a motivação foi feita pelo padre José Reginaldo Andrietta, da Paróquia São Judas Tadeu, do Jardim Ipiranga. “Estamos aqui para manifestar contra um sistema que exclui e também para buscarmos saídas”, disse o pároco.

Também foram apresentadas as principais bandeiras de lutas específicas de Americana, como a transparência dos gastos públicos com a propaganda, saúde pública de qualidade e infraestrutura.

Os participantes percorreram as ruas do Parque Gramado e Parque da Liberdade e distribuíram panfletos aos moradores. Também foram entregues gratuitamente verduras e legumes, produzidos pelo assentamento Milton Santos, para divulgação das bandeiras do MST (Movimento dos Sem Terra).

O deputado estadual Antonio Mentor (PT) acompanhou a caminhada e falou sobre a divulgação do Movimento pela Transparência. “São manifestações espontâneas que vêm de setores da sociedade que defendem a democracia, a liberdade, a transparência e vão se organizando e num determinado momento como este se reúnem para defender as mesmas bandeiras”, avaliou.

O Grito do Excluídos acontece desde 1995, como resultado da Campanha da Fraternidade. Criado pelo Setor Pastoral Social da CNBB ano a ano foi ganhando a adesão de outras entidades e movimentos sociais.

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